sexta-feira, 24 de outubro de 2014

SISTEMA DE AUTOMAÇÃO - MRP I

MRP I

Este sistema de automação, largamente citado no mundo corporativo, é chamado de MRP I que indica a sigla do nome em inglês Material Requeriment Planning e traduzindo para o português nos traz o nome de Planejamento das Necessidades de Material.

Seu uso ocorre, em muitas empresas, dentro do Planejamento e Controle de Produção (PCP) ou em alguns casos específicos nas áreas de Suprimentos e Compras de Materiais. Este sistema tem por principal objetivo converter a previsão de demanda de um determinado item especificado pela empresa em uma programação de necessidades das partes deste item.

Ou seja, determina a quantidade de itens e suas partes antes da produção bem como as datas em que deverão estar disponíveis.

Alem desta funcionalidade o MRP colabora no gerenciamento dos níveis de estoques das empresas evitando que a sua manutenção ocorra sem a real necessidade. As quantidades dos itens necessários para a produção somente são montados, comprados ou produzidos apenas na data de estipulada pelo sistema o que garante assertividade da operação.

Colabora concedendo informações a gerencia de produção realizando cálculos de volumes e tempos numa escala de complexidade muito maior a agilidade humana. Somente como exemplo, na década de 60 todos estas atividades eram realizadas manualmente, com o advento do computador estes mesmos cálculos passaram a ser automatizados gerando organização, rapidez e facilidade para a tomada de decisão mais assertiva dos gestores.

Nos anos 90, as práticas e conceitos de planejamento e necessidade de materiais expandiram-se, sendo integrados as demais áreas das empresas e até hoje possuem alta utilização pelas maiores empresas do mundo.

Abaixo existem alguns benefícios gerados pela o uso do MRP:

  • Controle e redução dos custos de estoques de itens;
  • Aumento da eficiência na emissão da programação da produção;
  • Com melhor controle de emissão e processos houve redução no custo operacional;
  • Geração de maior produtividade nas plantas fabris como um todo;

Como desvantagens podemos destacar:

  • Alta complexidade devido a quantidade de dados de entrada;
  • Devido sua capacidade alta de processamento, com isso outras áreas acabam se tornando gargalo operacionais devido a inferioridade de processamento.

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